Colaboração científica nas pesquisas sobre biobutanol no mundo entre 1945 e 2014
Palavras-chave:
Bioenergia, Biobutanol, Redes de CoautoriaResumo
Este artigo construiu as redes de coautoria nas publicações em periódicos científicos cadastrados na Coleção Principal do Web Of Science, no período de 1945 a 2014, contemplando 70 anos de publicações. Como parâmetros de filtro foi empregado apenas o termo “Biobutanol” no campo Título. O método empregado foi o bibliométrico, envolvendo análise quantitativa e pesquisa bibliográfica. Nas redes obtidas, os vértices representam, conforme o tópico, países, autores e instituições, e as arestas representam a coautoria entre os vértices. O trabalho apresentado neste artigo é importante, porque analisa e identifica de que forma ocorre e com que intensidade as redes estão estruturadas, para que se possa analisar sua estabilidade, e serviu, ainda, para delimitar o marco inicial da produção científica sobre o tema no mundo, como tem se comportado a sua curva de produção e quais os principais atores envolvidos no processo de produção e difusão das pesquisas sobre o tema. O levantamento bibliográfico levantou 118 publicações, envolvendo 29 países, 305 autores e 95 instituições. As redes geradas são não-direcionadas, e demonstram baixa colaboração entre países e instituições, e uma coautoria maior.
Referências
ANDRADE, I. L.; GALVÃO, V. Rede de colaboração científica das principais oleaginosas envolvidas na produção do biodiesel no Brasil. Diálogos & Ciência, v. 34, p. 24-27, 2014.
ANEEL. Nota Técnica nº 009/2015-SRG/ANEEL. Disponível em: http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/NT-009-2015-SRG-ANEEL_site.pdf. Acessado em: 18 Mar. 2015.
BARROS, T. D. Bibutanol. Brasília: Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Publicado em 03 nov. 2010. Disponível em: http://economia.ig.com.br/empresas/agronegocio/novo-combustivel-de-cana-sera-produzido-no-brasil-em-2013/n1237819053370.html. Acessado em 02 abr. 2015.
BATAGELJ, V.; MRVAR, A. Pajek—analysis and visualization of large networks. Graph Drawing Software. Springer, Berlin. p. 77-103. 2003.
BERMANN, C. Energia no Brasil: para quê? Para quem? Crise e alternativa para um país sustentável. São Paulo. Editora Livraria da Física, 2001.
BESSA, A. D.; SANTOS, L. B. L.; COSTA, M. C. Introdução às Redes Complexas.
BOUÇAS, C. DuPont e BP anunciam parceria no biobutanol. Valor Econômico. Publicado em 21 Jun 2006. Disponível em: http://www.biodieselbr.com/noticias/energia/dupont-bp-anunciam-parceria-biobutanol-21-06-06.htm. Acessado em 29 Mar 2015.
DOW BRASIL S.A. – DOW. Ficha de Informações de Segurança do Produto Químico Butanol UCC. Publicado em: 2011. Disponível em: http://www.brenntagla.com/pt/downloads/brochures/FISPQ_-_MSDS_-_HOJA_DE_SEGURIDAD/B/Butanol.pdf. Acessado em: 21 Mar. 2015.
FACHINI, C. Novo combustível de cana será produzido no Brasil em 2013. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/agroenergia/arvore/CONT000g3369uvl02wx5ok0r2ma0n6q5y1om.html. Acessado em 02 abr. 2015.
FARIN, S. Mudança climática: as alterações do clima e as consequências diretas em questões morais, sociais e políticas = Forecast. Rio de Janeiro. Elsevier. 2009.
GABAS, A. L. Reologia na indústria de biocombustíveis. Lavras: Ed. Lavras, 2012.
GOLDEMBERG, J. Biomassa e energia. In Química Nova, Vol. 32, No. 3, p. 582-587, 2009.
GONÇALVES, P. C. S.; SOUZA, L. S.; SALES, G. V.; GALVÃO, V. Produção e uso dos diferentes tipos de biocombustíveis. In: EXLER, R. B. (Org). Bioenergia: Um diálogo renovável. 1 ed. Salvador: Vento Leste, 2014, v.3, p. 100-112.
GREENPRO. "Bioenergia - manual sobre tecnologias, projecto e instalação", IST, DGS, Altener, 2004.
GUIMARÃES, J. O. Teoria dos Grafos. São Carlos: Departamento de Computação – UFSCar.
GUIMARÃES, C. M.; GALVÃO, V. Colaboração Científica sobre o Biogás no Brasil. In: EXLER, R. B. (Org). Bioenergia: Um diálogo renovável. 1 ed. Salvador: Vento Leste, 2014, v.3, p. 137-146.
Leilão de fontes alternativas de 2015 terá 570 projetos. O Setor Elétrico. São Paulo: Ano 9. Ed. 108. janeiro de 2015.
MILARÉ, É.. Direito do Ambiente. Doutrina-Prática-Jurisprudência-glossário. São Paulo: Revista dos Tribunais.
MOREL, C. M.; SERRUYA, S. J.; PENNA, G. O.; GUIMARÃES, R. Co-authorship Network Analysis: A Powerful Tool for Strategic Planning of Research, Development and Capacity Building Programs on Neglected Diseases. Neglected tropical diseases. Agosto de 2009. Volume 3. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2721762/. Acessado em 21 mar. 2015.
NWB TEAM. Network workbench tool. Indiana University, Northeastern University, and University of Michigan. 2006.
SEDGEWICK, R. Algorithms in Java, Third Edition, Part 5 - Graph Algorithms. Addison-Wesley, 2002.
SILVA, J. A. da. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros.
SILVA, Z. O. F.; GALVÃO, V. Rede bipartida das usinas produtoras de biodiesel no Brasil e suas respectivas matérias-primas no período de 2008 a 2013. Bioenergia: Um diálogo renovável. Vol. III. Salvador: Vento Leste, 2014.
SIRVINSKAS, L. P. Manual de Direito Ambiental. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
WEB OF SCIENCE. Disponível em <http://apps.webofknowledge.com/summary.do?product=WOS&parentProduct=WOS&search_mode=Refine&qid=2&SID=1D7IIPe6IbKIURr4ioZ&colName=WOS&page=1&action=sort&sortBy=PY.A;LD.A;SO.A;VL.A;PG.A;AU.A&showFirstPage=1> Acessado em 13 out 2014.