Fatores que influenciam formas mais graves de microcefalia por Zika vírus quando comparado à síndrome da rubéola congênita

Authors

  • Michele de Jesus Santana
  • Évelin Santos Oliveira Centro Universitário Jorge Amado

Keywords:

Microcephaly, Zika virus, rubella

Abstract

Microcephaly is a neurological condition where the cephalic perimeter of the affected children is lower than the standards set by the Ministry of Health. This anomaly is associated with several factors such as: congenital infections, genetic factors, exposure to chemical substances, consumption of alcoholic beverages during the pregnancy. Infections caused by Zika virus and Rubella can cause microcephaly and so it is important to identify the factors that influence the most severe forms of microcephaly by Zika virus when compared to congenital rubella syndrome. The study is a review based on the literature, where databases were used: EBSCO, Pubmed, Scielo, Medline and Lilacs and government sites like, Ministry of Health and Fiocruz. With articles selected between 1995 and 2017. Twenty-six articles and five health protocols were used to demonstrate the morphophysiological characteristics of microcephaly by Zika virus and Rubella. It is noteworthy that most cases of microcephaly by Zika virus present cerebral calcifications and authors associate this dysfunction with the presence of lysencephaly and ventriculomegaly. In cases of rubella microcephaly, cardiac anomaly is the most frequent disorder. The factors that contribute to the more severe forms of microcephaly in cases of rubella are the onset of the gestational period. In cases of Zeca virus microcephaly, the amount of virus that is in the body and the influence of the maternal genotype and its immune system will influence the more severe forms of microcephaly.

Author Biographies

Michele de Jesus Santana

Graduada em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE).

Évelin Santos Oliveira, Centro Universitário Jorge Amado

Bióloga/Imunologista. Docente do Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE).

References

ALLEMANN, Norma. Avaliação oftalmológica do recém-nascido. Publicado na revista Fleury Medicina e Saúde 28 de maio de 2008. Disponível em: <http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/artigos/Pages/avaliacao-oftalmologica-do-recemnascido.aspx>. Acesso em: 20 dez. 2018

BRASIL. Ministério da Saúde. Centro de operações de emergências em saúde pública sobre microcefalias. Semana Epidemiológica (SE), abril de 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Brasil adota recomendação da OMS para microcefalia. Disponível em: http://www.combateaedes.saude.gov.br/pt/noticias/398-brasil-adota-recomendacao-da-oms-e-reduz-medida-para-microcefalia. Acesso em: 20 dez. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Rubéola. Rubéola Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/rubeola. Acesso em: 20 dez. 2018.

BROWN, C. Zika virus outbreaks in Asia and South America. Canadian medical Association Jornal. pii: cmaj.109-5212. 2015. <http://10.1503/cmaj.109-521>. Acesso em: 20 dez. 2018

CANOSSA, G C C, et al. Zika vírus: análise, discussões e impactos no Brasil. I SEMINÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. Revista Interface Tecnológica: v. 14 n. 1 2017.

CALVET G, AGUIAR RS, MELO AS, SAMPAIO SA, de FILIPPIS I, FABRI A, et al. Detection and sequencing of Zika virus from amniotic fluid of fetuses with microcephaly in Brazil: a case study. Lancet Infect Dis, 2016.

COFFITO. Sistema COFFITO/CREFITOs. Diagnóstico: Microcefalia. E agora? 2016, 12 p. Disponível em: <http://coffito.gov.br/nsite/wp-content/uploads//comunicao/materialDownload/CartilhaMicrocefalia_Final.pdf>. Acesso em: 14 de agosto de 2017.

CÓSER, P L e VILANOVA, L C P. Rubéola Materno-Fetal: Avaliação da Perda Auditiva por Audiometria de Tronco Cerebral. 2244. v. 62. ed. 5 / Período: setembro - outubro de 1996.

COSTA, F A S et al. Síndrome da Rubéola Congênita: revisão de literatura. Revista de Medicina e Saúde de Brasília,2013.

CUGOLA, F R., et al. The Brazilian Zika virus causes birth defects in experimental models. Nature, published online 11 de may 2016.

DEBEI, J H. et al. Infecção por zika vírus e nascimento de crianças com microcefalia: revisão de literatura. Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT (Cáceres). jan.-jul. (p. 59-75). 2016.

DEVAKUMAR D, BAMFORD A, FERREIRA MU, BROAD J, ROSCH RE, GROCE N, et al. Infectious causes of microcephaly: epidemiology, pathogenesis, diagnosis, and management. Lancet Infect Dis 18:e1-13, 2018.

FACCINI, L S, et al. Possível associação entre infecção por vírus zika e microcefalia - Brasil, 2015. Us Department of Health and Human Services/Centers for Disease Control and Prevention. MMWR / january 29/ vol. 65. 2016.

FANTINATO, F.F. S. T.; ARAÚJO, E.L.L.; RIBEIRO, I.G.; et al. Descrição dos primeiros casos de febre pelo vírus Zika investigados em municípios da região Nordeste do Brasil, 2015. Epidemol. Serv. Saúde. 2016.

FERRAZ, G. Estudo clínico-moleculares de três famílias pernambucanas com microcefalia primária. Centro de ciências biológicas. Curso de doutorado em ciências biológicas na universidade federal de Pernambuco. Recife, outubro de 2003.

GRANZOTTI, JA et al. Síndrome da rubéola congênita e a Ocorrência de Cardiopatias Congênitas. Jornal de Pediatria. Vol. 72, Nº4, 1996.

LIUZZ, Giuseppina. Zika virus and microcephaly: is causal correlation or coincidence? Received February 2, 2016 New Microbiologica, 39, 2, 83-85, 2016, ISN 1121-7138.

MENEZES, H L dos S, et al. Zika vírus associado à microcefalia. Sociedade de patologia do Tocantins. Rev Pato Tocantins, V.3, n. 02, 2016.

MLAKAR, J, et al. Zika virus associated with microcephaly. This article was published on February 10, 2016.

MORAES, M M. Perfil soroepidemiológico da rubéola no período pré-vacinal (1989-1999) e pós-vacinal (2000-2005) de pacientes referenciados no instituto Evandro de Chagas. Universidade Federal do Pará.

NUNES, M L, et al. Microcefalia e vírus Zika: um olhar clínico e epidemiológico do surto em vigência no Brasil. J pediatr (Rio J).2016;92(3):230-240. Aceito 22 de fevereiro de 2016.

OLIVEIRA, M AS, et al. Infecção intrauterina zika vírus causa anormalidade cerebral do feto e microcefalia: ponta do iceberg? Ultrasound obstet gynecol. jan;47(1):6-7. 2016.

PEDREIRA, D A L. Rubéola na gestação: Repercussões sobre o produto conceptual. São Paulo, 1998.

PEREIRA, D A P, et al. Infecção congênita em pacientes matriculados em programa de referência materno infantil. Revista Paraense de Medicina V.29(1) janeiro-março 2015.

SÁ, F.E; ANDRADE, M.M.G; NOGUEIRA, E.V.C. et al. Produção de sentidos parentais no cuidado de crianças com microcefalia por vírus Zika. Revista Brasileira em Promoção a Saúde. V.30, n.4. 2017.

SALGE, A K M, et al. Infecção pelo vírus Zika na gestação e microcefalia em recém-nascidos: revisão integrativa de literatura. Rev. Eletr. Enf,2016.

VARGAS, A, et al. Características dos primeiros casos de microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika notificados na região metropolitana de recife, Pernambuco. Epidemiol. Serv. Saude, brasília, 25(4):691-700, out-dez 2016.

VICTORA CG, SCHULER-FACCINI L, MATIJASEVICH A, RIBEIRO E, PESSOA A, BARROS FC. Microcephaly in Brazil: how to interpret reported numbers? Lancet; 387:621-4, 2016.

XAVIER-NETO, J. et al. Hydrocephalus and arthrogryposis in an immunocompetent mouse model of ZIKA teratogeny: A developmental study. PLOS Neglected Tropical Diseases. 23 fev. 2017.

ZIELLINSKY, P. Malformações cardíacas fetais. Diagnóstico e conduta. Arq. Bras. Cardiol. vol. 69.n.3. São Paulo, 1997.

ZORZETTO, R. Zika BR. Revista Pesquisa fapesp. Junho de 2016.. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2016/06/046-049_Zika_244.pdf>. Acesso em: 20 out. 2018.

Published

2018-01-25

How to Cite

Santana, M. de J., & Oliveira, Évelin S. (2018). Fatores que influenciam formas mais graves de microcefalia por Zika vírus quando comparado à síndrome da rubéola congênita. Candombá, 14(1), 100–111. Retrieved from https://publicacoes.unijorge.com.br/candomba/article/view/740

Issue

Section

Artigos