TECENDO A CIDADE:

Design, Artesanato e História Urbana sob as Perspectivas de Benjamin, Harvey, Mumford e Simmel.

Resumo

Este artigo aborda a relação entre design[1], artesanato e a história das cidades, considerando as perspectivas de Benjamin (2022), Harvey (1993), Mumford (1998) e Simmel (1967). A partir de uma revisão bibliográfica desses autores, destaca-se a relevância desses elementos na formação urbana e explora-se como as ideias dos autores contribuem para compreender as dinâmicas urbanas. Examina-se a evolução histórica das cidades, desde civilizações antigas até a urbanização moderna. As contribuições individuais dos autores são observadas, mediante análise dos seus discursos e da identificação de pontos que destaquem a relação entre a produção artesanal versus o desenvolvimento industrial, o surgimento e ascensão do design e a relação desses fatores com o desenvolvimento urbano moderno. Benjamin (2022) destaca a influência da reprodução técnica e sua influência na autenticidade nas cidades. Harvey (1993) traz uma abordagem crítica ao capitalismo e suas implicações na urbanização, evidenciando desigualdades urbanas. Mumford (1998) enfoca o papel humanizador do artesanato nas cidades. Simmel (1967) explora a complexidade das interações sociais urbanas. A importância contemporânea dessa interação é enfatizada, relacionando-se com um desenvolvimento urbano sensível, inclusivo e autêntico. Por fim, o resultado da análise sugere futuras pesquisas que explorem o impacto das tecnologias emergentes, sustentabilidade, participação comunitária e economia criativa. Em conjunto, essas perspectivas enriquecem a compreensão da relação entre design, artesanato e a história das cidades, contribuindo para o planejamento urbano que valoriza identidade cultural, inclusão e qualidade de vida.