Inventário florístico das espécies fanerogâmicas não arbóreas de um fragmento florestal de Salvador, Bahia, Brasil
Palavras-chave:
Inventário Florístico, Fragmento Florestal, Mata AtlânticaResumo
O presente estudo objetivou-se em inventariar as espécies fanerogâmicas não arbóreas de um fragmento florestal de Salvador – Bahia. O levantamento florístico foi realizado a partir da coleta de dados primários e secundários. Foram amostradas 147 espécies vegetais distribuídas em 45 famílias botânicas e 120 gêneros. As famílias de maior representatividade de espécies foram: Fabaceae (14 spp), Rubiaceae (10 spp), Bignoniaceae e Poaceae (9 spp) cada, Araceae e asteraceae (8 spp) cada. O hábito com maior número de espécies foi o arbustivo (59 sp), seguido por herbáceo (47 sp) e trepador (41 sp). A área estudada apresentou 5 espécies endêmicas para o Estado da Bahia e 4 espécies figuraram em categorias de ameaça de extinção. O uso medicinal foi o mais abrangente entre espécies levantadas.
Referências
ALVES, M. et al. Levantamento florístico de um remanescente de Mata Atlântica no litoral norte do Estado da Bahia. Brasil. Hoehnea, v. 42, n. 3, p. 581-595, 2015.
ALVIM CARVALHO, Fabrício; NASCIMENTO, Marcelo Trindade; ALVARENGA BRAGA, João Marcelo. Estrutura e composição florística do estrato arbóreo de um remanescente de Mata Atlântica submontana no município de Rio Bonito, RJ, Brasil (Mata Rio Vermelho). Revista Árvore, v. 31, n. 4, 2007.
AMORIM, André Marcio et al. Floristics of the Una Biological Reserve, Bahia, Brazil. Memoirs of the New York Botanical Garden, v. 100, p. 67-146, 2008.
AMORIM, A. M. et al. Angiospermas em remanescentes de Floresta Montana no sul da Bahia, Brasil. BiotaNeotrop. 9 (3). 2009.
ASSIS, AM de; THOMAZ, Luciana Dias; PEREIRA, Oberdan José. Florística de um trecho de floresta de restinga no município de Guarapari, Espírito Santo, Brasil. Acta Botanica Brasilica, v. 18, n. 1, p. 191-201, 2004.
BECHARA, Fernando Campanhã et al. Flora fanerogâmica da região sudoeste do estado do Paraná, Brasil: uso e conservação. Acta Biológica Catarinense, v. 5, n. 2, p. 25-46, 2018.
CNCFlora. Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de Conservação da Flora. Disponível em: <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/>. Acesso em: 4 dez. 2018.
COELHO, Macielle Macedo; AMORIM, André Márcio. Floristic composition of the Montane Forest in the Almadina-Barro Preto axis, Southern Bahia, Brazil. Biota Neotropica, v. 14, n. 1, 2014.
COSTA, JP de O. Avaliação da reserva da biosfera da mata atlântica. Série Cadernos da Reserva da Biosfera Mata Atlântica, v. 6, n. 26, p. 10, 1997.
FILGUEIRAS, T. S. et al. Caminhamento: um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Rio de Janeiro: Caderno de Geociências, n.12, p. 39-43, 1994.
FLORA, DO BRASIL. 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:<http://floradobrasil.jbrj.gov.br/>. Acesso em: 4 dez. 2018.
GALINDO-LEAL, Carlos; CÂMARA, I. de G. Atlantic Forest hotspot status: an overview. The Atlantic Forest of South America: biodiversity status, threats, and outlook, v. 1, p. 3-11, 2003.
GOMES, Francisco Sanches; GUEDES, Maria Lenise Silva. Flora vascular e formas de vida das formações de restinga do litoral norte da Bahia, Brasil. Acta Biológica Catarinense, v. 1, n. 1, 2014.
INMET, In. Instituto nacional de meteorologia. 2017. Disponível em <http://www.inmet.gov.br/portal/>. Acesso em: 21 nov. 2017.
JOST, Tania. HERBÁRIO RADAMBRASIL, BAHIA (HRB). Unisanta BioScience, v. 4, n. 6, p. 101-104, 2015.
LEAL, Carlos Galindo; CÂMARA, I. de G. Mata Atlântica biodiversidade, ameaças e perspectivas. Fundação SOS Mata Atlântica-Belo Horizonte: Conservação Internacional, 2005.
LIEBSCH, Dieter; MARQUES, Marcia CM; GOLDENBERG, Renato. How long does the Atlantic Rain Forest take to recover after a disturbance? Changes in species composition and ecological features during secondary succession. Biological Conservation, v. 141, n. 6, p. 1717-1725, 2008.
MANTOVANI, Waldir. A degradação dos biomas brasileiros. Patrimônio ambiental brasileiro, p. 367-439, 2003.
MELO, José Iranildo Miranda; RODAL, Maria Jesus Nogueira. Levantamento florístico de um trecho de floresta serrana no planalto de Garanhuns, Estado de Pernambuco. Acta Scientiarum. Biological Sciences, v. 25, n. 1, p. 173-178, 2003.
MOREIRA, Laylla Nunes. Fitossociologia em ambiente de borda de fragmento de floresta Estacional Semidecidual. 2009. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Espírito Santo.
MYERS, Norman et al. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, v. 403, n. 6772, p. 853, 2000.
PASETTO, M. R. Composição florística e estrutura de fragmento de floresta ombrófila densa submontana no município de Siderópolis, Santa Catarina. 2008. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Ciências Biológicas)-Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma, 2008.
PEREIRA, Maria do Socorro; DA NÓBREGA ALVES, Rômulo. Composição florística de um remanescente de mata Atlântica na área de proteção ambiental Barra do Rio Mamanguape, Paraíba, Brasil. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 7, n. 1, 2007.
QUEIROZ, Erivaldo Pereira. Levantamento florístico e georreferenciamento das espécies com potencial econômico e ecológico em restinga de Mata de São João, Bahia, Brasil. Biotemas, v. 20, n. 4, p. 41-47, 2007.
QUEIROZ, Erivaldo Pereira; CARDOSO, D. B. O. S.; FERREIRA, M. H. S. Composição florística da vegetação de restinga da APA Rio Capivara, Litoral Norte da Bahia, Brasil. Sitientibus, v. 12, n. 1, p. 119-141, 2012.
RIBEIRO, Karoline Aparecida Félix. Composição florística de espécies arbustivo-arbóreas do Parque Natural Municipal Morro do Céu, município de Criciúma, Santa Catarina. 2013.
RODRIGUES, LUCIENE ALVES et al. Espécies vegetais nativas usadas pela população local em Luminárias, MG. Boletim Agropecuário, v. 52, p. 1-34, 2002.
SCHNITZER, Stefan A.; BONGERS, Frans. The ecology of lianas and their role in forests. Trends in Ecology & Evolution, v. 17, n. 5, p. 223-230, 2002.
SILVA FILHO, Pedro Joel Silva et al. Levantamento florístico de um fragmento de Floresta Ombrófila Densa no litoral norte do Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Biociências, v. 11, n. 2, 2013.
SILVA, IMM de S.; SALES, M. F. Florística de dois remanescentes de mata atlântica na Usina São José, Igarassú, Pernambuco. Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFRPE, v. 4, 2004.
SILVA, Vanessa Íris Silva da; MENEZES, Christiano Marcelino. Contribuição para o conhecimento da vegetação de restinga de Massarandupió, Município de Entre Rios, BA, Brasil. Revista de Gestão Costeira Integrada, v. 12, n. 2, p. 239-251, 2012.
SOBRINHO, J. G. C.; QUEIROZ, L. P. Composição florística de um fragmento de Mata Atlântica na serra da Jibóia, Santa Terezinha, Bahia, Brasil. Sitientibus Série Ciências Biológicas, v. 5, n. 1, p. 20-28, 2005.
STEHMANN, João Renato. Plantas da floresta Atlântica. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2009.
STEVENS, Peter Francis; DAVIS, Hilary. Angiosperm phylogeny website. 2001.
TABARELLI, Marcelo; MELO, M. D. V. C.; LIRA, O. C. A Mata Atlântica do nordeste. Mata Atlântica: uma rede pela floresta. São Paulo, Atthalaia Gráfica e Editora Ltda, p. 149-164, 2006.
THOMAS, W. WAYT et al. Composição florística e estrutura do componente arbóreo de uma área transicional de Floresta Atlântica no sul da Bahia, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, v. 32, n. 1, p. 41-54, 2009.
VITÓRIO, Camila Dáphiny Pereira. Levantamento florístico em diferentes fisionomias do parque nacional de boa nova, Bahia, Brasil. 2016.