Avaliação sumária da implantação da Educação Ambiental no Exército Brasileiro

um estudo de caso na Escola de Administração do Exército (Salvador – BA)

Autores

  • Roberto V. Maciel dos Santos Academia Militar das Agulhas Negras. Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. litares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Centro Universitário Jorge Amado.

Palavras-chave:

Exército Brasileiro (EB), Educação Ambiental (EA), Escola de Administração do Exército (EsAEx), guerra e meio ambiente, sustentabilidade

Resumo

A guerra é a mais devastadora ação antrópica sobre o meio ambiente. Hiroshima e Nagasaki são exemplos emblemáticos e extremos desta verdade. A assertiva “Podemos passar cem anos sem guerra, mas não podemos passar um minuto sem estar preparados (para a guerra)” é outra verdade, tanto mais presente quanto mais cresça um país no concerto das nações e, ocupando espaços mais nobres, desloque outras para a periferia. Esta ideia bem abrangente leva o Exército Brasileiro (EB) a potencializar o que a lei maior do país determina: as ações no campo da sustentabilidade devem constituir-se em valor militar (como a honra e a coragem, por exemplo) sendo a Educação Ambiental (EA) o meio adequado para fazê-lo. O Exército tem um amplo sistema de ensino, que, embora independente, legalmente, do Ministério da Educação (MEC), não lhe é hostil; ao contrário, os sistemas se falam, interagem, colaboram. Dentro deste sistema encontra-se a Escola de Administração do Exército (EsAEx), situada em Salvador, que forma oficiais de carreira na área administrativa. Este trabalho faz uma avaliação, de pouca profundidade, de como essa escola vem se adequando às determinações dos mais altos escalões do EB na condução da Educação Ambiental.

Biografia do Autor

Roberto V. Maciel dos Santos, Academia Militar das Agulhas Negras. Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. litares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Centro Universitário Jorge Amado.

Graduado em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN); Mestre em Aplicações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO); Doutor em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), com especialização em Política, Estratégia e Alta Administração pela mesma escola; Especialista em Ecologia e Intervenções Ambientais pelo Centro Universitário Jorge Amado. Serviu ao Exército na maior parte do Brasil, particularmente, no que interessa ao meio ambiente, na Amazônia, no Pantanal e na região do cerrado. Entre 1995 e 1997, serviu no Oriente Médio.

Referências

Constituição da República Federativa do Brasil (1988).

Estágio de Adaptação Pedagógica (Relação de Assuntos e Instrutores) - 2009.

Lei nº. 7.831, de 02/10/1989, Cria o Quadro Complementar de Oficiais (QCO).

Plano de Disciplina (PLADIS) de Instrução Geral (Disciplina Comum) da EsAEx – 2008.

Plano de Disciplina de Administração Militar (Disciplina Comum) da EsAEx – 2008.

Plano de Disciplina de Gestão Ambiental (Disciplina Específica) proposta à EsAO - 2008.

Port nº. 570, de 06/09/2001, aprova a Política de Gestão Ambiental do EB.

Port nº. 571, de 06/11/2001, aprova a Diretriz Estratégica de Gestão Ambiental do EB.

Port nº. 14 – DEP, de 08/02/2008, aprova as Normas para Promoção da Educação Ambiental nos Estabelecimentos de Ensino...(NPEA). Inclui calendário de implantação.

Port nº. 386, de 09/06/2008, aprova as Instruções Gerais para o Sistema de Gestão Ambiental no Âmbito do EB.

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Publicado

2009-01-01

Como Citar

Santos, R. V. M. dos. (2009). Avaliação sumária da implantação da Educação Ambiental no Exército Brasileiro: um estudo de caso na Escola de Administração do Exército (Salvador – BA). Candombá, 5(1), 56–65. Recuperado de https://publicacoes.unijorge.com.br/candomba/article/view/649

Edição

Seção

Artigos