ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO NA ESCOLA

Autores

  • Fernanda Bonfim Santos de Araújo
  • Ana Paula Trindade de Albuquerque UNIJORGE
  • Eliana Moura dos Santos Sodré UNIJORGE

Palavras-chave:

Estereótipos de Gênero, Educação brasileira, Desigualdade

Resumo

A pesquisa teve como objetivo compreender a influência persistente dos estereótipos de gênero na educação brasileira, desde os tempos coloniais até os dias atuais, como os estereótipos impactam o acesso desigual à educação, as expectativas de papéis de gênero, o ensino, desempenho desigual, limitações de carreira e discriminação. Destaca a exclusão dos estudantes LGBTQ+ no sistema educacional, ressaltando os danos à saúde mental e emocional. Além disso, enfatiza a necessidade de ações para criar um ambiente educacional mais inclusivo e equitativo para todas as crianças, reconhecendo a importância do respeito à diversidade e aos direitos humanos nas instituições educacionais. A metodologia foi bibliográfica e os principais teóricos utilizados foram: Gilberto Freyre, Guacira Lopes Louro e Simone de Beauvoir.

Biografia do Autor

Fernanda Bonfim Santos de Araújo

Discente do curso de Pedagogia, UNIJORGE.

Ana Paula Trindade de Albuquerque, UNIJORGE

Mestre e Doutora em Educação, professora da UNIJORGE.

Eliana Moura dos Santos Sodré, UNIJORGE

Mestre em Educação, professora da UNIJORGE.

Referências

A homofobia é um crime imprescritível e inafiançável no Brasil desde 2019”, ressalta Ligia Fabris, coordenadora Programa Diversidade da FGV Direito Rio. FGV DIREITO RIO. 2022. Disponível em: https://direitorio.fgv.br/noticia/homofobia-e-um-crime-imprescritivel-e-inafiancavel-no-brasil-desde-2019-ressalta-li-gia#:~:text=Na%20decisão%2C%20o%20STF%20enten-deu,para%20quem%20incorrer%20nessa%20conduta. Acesso em: 20/11/2023.

BEAOUVOIR, Simone. O Segundo Sexo. Trad. de Sérgio Milliet. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009c.

BURNS, Edward McNall. História da civilização Ocidental. Homens das Cavernas até a Bomba Atômica, 1941. P.190

Candiotto, Jaci de Fátima Souza. A leitura da criação e da antropologia teológica a partir das relações de gênero. INTERAÇÕES, v. 7, n. 11, p. 147-163, 2012.

Carvalho Netto, Menelick; Scotti, Guilherme. "Os direitos fundamentais e a (in)certeza do direito: a produtividade das tensões principiológicas e a superação do sistema de regras." (2011) Belo Horizonte: Fórum.

CHASSOT, Attico Inácio. A ciência é masculina? São Leopoldo: Editora Unisinos, 2003;

DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 8a ed. São Paulo: Editora. Revista dos Tribunais, 2011, p. 424.

FREYRE, Gilberto. Casa-grande & Senzala: formação da família brasileira sobre o regime da economia patriarcal. São Paulo: Global, 2003.

Gebara, Ivone. "Corpo, novo ponto de partida da teologia". In: Ribeiro, Cláudio (org.). Rasgando o Verbo - Teologia Feminista em foco. (2016) São Paulo: Fonte Editorial. Livro homenageia a sufragista francesa Olympe de Gouges com prólogos de deputadas. Câmara dos Deputados, 2021. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/comissao-de-defesa-dos-direitos-da-mulher-cmulher/noticias/livro-homenageia-a-sufragista-francesa-olympe-de-gouges-com-prologos-de-deputa-das#:~:text=A%20oposição%20de%20Olympe%20ao,morte%20na%20guilhotina%2C%20em%201793 . Acesso em: 11/10/2023

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.

LOURO, Guacira Lopes. Pedagogia da sexualidade. O corpo educando: pedagogia da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

Mulheres retomam papéis protagonistas na cultura indígena. CATARINAS. Disponível em: https://catarinas.info/mulheres-retomam-papeis-protagonistas-na-cultura-indigena/ . Acesso em: 13/10/2023

Mulheres são maioria na docência e gestão da educação básica. gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2023/marco/dia-da-mulher-mulheres-sao-maioria-na-docencia-e-gestao-da-educacao-basica . Acesso em: 10/10/2023

PEREIRA, Tânia da Silva. O Melhor Interesse da Criança: Um Debate Interdisciplinar. 1ª ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.

PORFíRIO, Francisco. "Gilberto Freyre"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/gilberto-freyre.htm. Acesso em 21 de novembro de 2023.

PUTTI, Alexandre e CÉSAR, Caio. “Por que o Brasil continua sendo um país LGBTfóbico?”. CartaCapital, 2021. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/diversidade/por-que-o-brasil-continua-sendo-um-pais-lgbtfobico/amp/. Acesso em: 20/11/2023.

Radl Philipp, Rita. O Respeito à Igualdade. Edited by Ciranda Cultura, 2008.

SENE, Glaucia Aparecida Malerba. Indicadores de gênero na pré-história brasileira: contexto funerário, simbolismo e diferenciação social. O sítio arqueológico Gruta do Gentio II, Unaí, Minas Gerais. MAE. USP, 2007, 389p. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-03042008-115634/publico/TeseGlauciaAMSene.PDF> Acesso em: 11/10/2023.

SOUZA, Warley. "Simone de Beauvoir"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/simone-de-beauvoir.htm. Acesso em 20 de novembro de 2023.

UNESCO. “O Perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam...”. UNESCO Digital Library, 2004. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000134925. Acesso em: 20/11/2023.

Vázquez Freire, Miguel . Os Valores Sociais. Edited by Ciranda Cultura, 2008.

Downloads

Publicado

2023-12-05

Como Citar

Araújo, F. B. S. de, Albuquerque, A. P. T. de, & Sodré, E. M. dos S. (2023). ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO NA ESCOLA. Apoena, 7, 487–500. Recuperado de https://publicacoes.unijorge.com.br/apoena/article/view/182

Edição

Seção

Artigos